"Adoto um compromisso ético, antirracista e feminista em minha trajetória", afirma professora Andressa Ferreira

Integrante da nova diretoria da Adufs, a professora Andressa Ferreira do Departamento de Ciências Sociais Aplicadas (DCIS/UEFS) refletiu sobre como a identidade racial e de gênero influenciam na sua trajetória acadêmica e profissional: “Minha trajetória na docência tem sido atravessada por tentativas constantes de deslegitimação. Os marcadores de raça e gênero estão presentes nesses desafios, que se manifestam desde comentários preconceituosos até barreiras em processos e ...

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"A docência para mim é um ato de resistência", afirma professora Marta Alencar

A professora Marta Alencar, do Departamento de Educação (DEDU/UEFS) também está entre as docentes negras de luta que relataram suas experiências neste Julho das Pretas. Para ela, a falta de reconhecimento sobre a posição ocupada é reveladora de um cenário que ainda segue marcado pelos impactos do racismo e do sexismo na docência. Isso se apresenta por meio da idealização de uma estética definida como padrão que rejeita os corpos considerados diferentes.“O não reconhecimento da ...

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"Não há justiça social onde há racismo", professora relata desafios na construção das lutas antirracistas

Na série de entrevistas para o Julho das Pretas, a Adufs conversou com a professora Sandra Nivia Soares que é docente do Departamento de Educação (DEDU/UEFS), integrante do Grupo de Trabalho de Políticas de Classe, Etnicorracial, Gênero e Diversidade Sexual (GTPCEGDS) e coordenadora do Prêmio Alfagaris que, neste ano, venceu a 4ª edição do Prêmio LED, entre mais de duas mil iniciativas inscritas. O Projeto atua na alfabetização de agentes de limpeza de Feira de Santana.A professora ...

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Docente exalta avanços significativos na ampliação da participação de mulheres negras no Ensino Superior

Em homenagem às mulheres negras de luta que enfrentam cotidianamente os desafios impostos pelo racismo, machismo e outras formas de opressão dentro do cenário do ensino público superior, conversamos com a professora Sandra Maria Cerqueira, aposentada pelo Departamento de Ciências Sociais Aplicadas da UEFS.A docente contou um pouco sobre os desafios enfrentados por ser uma das primeiras mulheres negras em atividade, o que gerava a necessidade de confirmação constante acerca da sua ...

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Julho das Pretas é construção coletiva em defesa de pautas das mulheres negras

Criado em 2013 pelo Odara - Instituto da Mulher Negra, organização feminista sediada em Salvador (BA), o Julho das Pretas é uma ação de incidência política que envolve organizações de todo país. Mais do que um mês para dar visibilidade às pautas de reivindicações das mulheres negras, o Julho das Pretas se configura como um período de fortalecimento dos movimentos, numa perspectiva propositiva para a criação de estratégias coletivas de enfrentamento. A escolha do mês teve como ...

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Julho das Pretas centraliza ações de movimentos de mulheres negras por reparação e bem-viver

O mês de julho é considerado um importante espaço de incidência política para os movimentos de mulheres negras que organizam uma série de ações para ampliar a visibilidade das pautas relativas às mulheres negras. A centralização de debates das pautas feministas negras neste mês carrega forte simbolismo também em decorrência do dia 25 de julho, Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e do Dia Nacional de Tereza Benguela.O Dia Internacional foi ...

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Sensibilizar docentes sobre a questão racial ainda é uma questão que a universidade precisa enfrentar, afirma professora Gracinete Bastos

A ampliação das políticas afirmativas nas universidades foi responsável por um aumento significativo de estudantes negras (os) com melhores condições de acesso e permanência. Apesar disso, ainda há muito para avançar para que a universidade seja um espaço de fato acolhedor para a juventude negra. De modo geral, os cursos de exatas são os que menos agregam mulheres, principalmente, as negras. Apesar disso, na Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), a percepção da ...

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"Estar nesta posição é ocupar o "não lugar", é contrariar o lugar que a sociedade convencionou que as mulheres negras deveriam ocupar", afirma vice-reitora da UEFS, Evanilda de Carvalho.

A reivindicação por representatividade e ocupação de cargos de poder e decisão sempre esteve na pauta dos movimentos de mulheres negras. Historicamente, pessoas negras são as que menos ocupam cargos de chefia. Se para homens esta já é uma realidade excludente, para as mulheres negras que ficam na base da pirâmide social, a estatística é ainda mais perversa. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e ...

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