Plantões do Jurídico no mês de julho ocorrerão no formato remoto
Na próxima terça-feira, 08 de julho, o plantão da Assessoria Jurídica será no formato remoto. Em virtude do recesso do semestre, os demais plantões também serão realizados nesse ...
A ampliação das políticas afirmativas nas
universidades foi responsável por um aumento significativo de estudantes negras
(os) com melhores condições de acesso e permanência. Apesar disso, ainda há
muito para avançar para que a universidade seja um espaço de fato acolhedor
para a juventude negra. De modo geral, os cursos de exatas são os que menos
agregam mulheres, principalmente, as negras. Apesar disso, na Universidade
Estadual de Feira de Santana (UEFS), a percepção da professora do Departamento
de Exatas (DEXA), Gracinete Bastos, é de que os cursos de exatas, sobretudo, as
engenharias têm recebido um número considerável de mulheres negras: “Pela minha
experiência, o curso de matemática, por exemplo, sempre teve mais meninas eu
acredito também que é por ser uma licenciatura, mas, sem dúvida, a política de
cotas contribui para o acesso maior de mulheres negras”, afirma a professora.
De acordo com o estudo do Dieese “Perfil
Ocupacional das Profissionais de Engenharia no Brasil”, a participação feminina
no setor aumentou 4% de 2003 a 2013. Para a professora Gracinete, esse cenário
tem que ser relativizado, uma vez, que mesmo em determinadas instituições é
perceptível uma maior participação de mulheres negras, o que não significa que
essa presença resulte na menor incidência de preconceito e discriminação, mesmo
por parte das (dos) docentes: “Normalmente os professores, na sua maioria, são
homens e brancos. Muitos deles acham que não existe racismo e que o racismo a
gente vence de modo individual ou que o racismo é desculpa para não estudar.
Quando é mulher acham que somos menos inteligentes”, relata a professora.
Para Gracinete Bastos a universidade precisa
enfrentar as práticas racistas que já foram normalizadas com ações mais
enfáticas para sensibilizar e conscientizar também as (os) docentes para as
questões raciais. Este enfrentamento passa também por criar ambientes atrativos
que levem em consideração as demandas de estudantes negras (os), como a oferta
de laboratórios para uso de computadores num espaço adequado de estudos;
melhorar as condições da biblioteca e o acesso ao Restaurante Universitário e
considerar o lazer também como parte fundamental para garantir o bem-estar da
população negra. Inclusive, para que as experiências de racismo vividas pela
professora, como estudante e como profissional, na universidade sejam extintas.
Na próxima terça-feira, 08 de julho, o plantão da Assessoria Jurídica será no formato remoto. Em virtude do recesso do semestre, os demais plantões também serão realizados nesse ...
A secretaria do ANDES-SN divulgou na última sexta-feira (20) o Caderno de Textos do 68º Conad do Sindicato Nacional. Com o tema central "Unificar as lutas anticapitalistas: contra o colapso ...
Seguindo a tradição do calendário de lutas baiano, o Fórum das ADs junto com o ANDES-SN participou do Cortejo 2 de julho na última quarta-feira (02.07). Com o tema "Direito se cumpre", as ...
Além da Assembleia de Posse, a diretoria da Adufs também convocou para a próxima terça-feira, 08 de julho de 2025, a Assembleia Ordinária de Prestação de Contas da Gestão 2023-2025.A ...