Servidores municipais de vários segmentos e da Educação entram em greve

12/05/2014

Cerca de três mil trabalhadores da Educação e servidores públicos municipais de Belo Horizonte (MG) das diversas áreas - saúde, fiscalização, administração e limpeza urbana, decidiram entrar em greve por tempo indeterminado. Os trabalhadores aderiram à greve na última terça-feira (6), após decisão tomada em assembleia.  Após a deflagração da greve, eles saíram em marcha até a prefeitura de Belo Horizonte. Durante o trajeto, denunciaram as péssimas condições de trabalho e o descaso do prefeito.
 
Paralisação de motoristas e cobradores contra arrocho e por condições de trabalho
Motoristas e cobradores de ônibus do Rio de Janeiro, Florianópolis (SC), Campinas (SP) e o Grande ABC (SP) deram um basta ao arrocho salarial, às péssimas condições de trabalho, à situação de estresse a que são submetidos e à ameaça de demissões.  Os trabalhadores cruzaram os braços e se mostraram firmes na luta pelas reivindicações. No Rio, a paralisação foi de 24 horas e atingiu cerca de 90% da frota dos 8.700 ônibus que circulam pela cidade diariamente. A categoria cobra reajuste salarial e melhores condições de trabalho, o fim da dupla função e reajuste no valor da cesta básica.
 
Ainda no Rio de Janeiro, os professores da rede municipal e estadual decidiram na última quarta-feira (7), iniciar greve nesta segunda (12) por melhores salários e condições de trabalho. A decisão foi tomada em assembleia do sindicato da categoria. Já em São Paulo, também no dia 7, os profissionais da Educação básica em greve realizaram um ato na avenida 23 de Maio, uma das principais vias de acesso da capital paulista. Cerca de 10 mil profissionais seguiram em passeata da Prefeitura até a Secretaria da Educação. 

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