Eleição para a diretoria começa nesta terça (13)

12/05/2014

Mais de 62 mil professores em todo o país poderão participar da escolha da nova diretoria do Andes-SN, que estará à frente do Sindicato Nacional durante o biênio 2014-2016. A votação ocorrerá nas seções sindicais e secretarias regionais do Sindicato nos dias 13 e 14 através de voto direto e secreto. A chapa Andes-SN de luta e pela base é a única no pleito.
 
Os professores da Uefs poderão votar nas urnas que estarão nas cantinas dos módulos III e V e na sede da Adufs, no Módulo IV, das 8h às 20h. Basta ser filiado e apresentar documento de identificação. A participação nesse processo é muito importante pela legitimidade que vai conferir à nova direção do Sindicato, entidade máxima dos docentes da Educação Superior.
 
Crise na USP: orçamento insuficiente e autoritarismo
A Universidade de São Paulo (USP) enfrenta uma grave crise financeira. Segundo o reitor da USP, Marco Antonio Zago, a instituição usa, no momento, 105,14% do orçamento apenas com folha de pagamento dos docentes e técnico-administrativos. Ainda que o reitor tenha tornado pública a situação da Universidade, foi a Adusp que, desde meados de 2013, primeiro alertou a comunidade acadêmica sobre os problemas com a reserva financeira da instituição. O presidente da Adusp, Ciro Correia, afirma que a crise revela a falta de transparência, os problemas na gestão da universidade, e mostram a importância da discussão sobre a democratização da USP.
 
De acordo com o diretor da Adusp, ainda há denúncias que responsabilizam o governo de São Paulo, como a falta de repasse de todo o montante que deveria ser considerado. Segundo ele, em 2013, o governo deixou de repassar para a USP R$ 541 milhões, que equivale a 6% do orçamento da universidade. O reitor da USP adotou a política de cortes de gastos e investimentos, e suspendeu a contratação de pessoal para tentar desacelerar a crise, mas admitiu que caso essa política seja “mantida por um longo prazo, poderá trazer enormes prejuízos para a instituição”.
 
PNE é aprovado em Comissão e volta ao plenário da Câmara
O texto do Plano Nacional de Educação (PNE) para o decênio 2011-2020 foi aprovado na Comissão Especial da Câmara no dia 7 deste mês. O PNE, que coloca em prática as bases constitucionais e a Lei de Diretrizes de Base (LDB) para todos os níveis da educação no país, está há quatro anos sem aprovação no Congresso Nacional por causa das muitas polêmicas que seu texto propositalmente superficial traz.

Caso o texto seja aprovado, por exemplo, o investimento em programas como PROUNI e PRONATEC será considerado como investimento em educação pública, o que é contraditório com a defesa dos 10% do PIB para educação pública.

Leia Também