Solidariedade ativa com a classe trabalhadora permaneceu sendo princípio das ações da Adufs

11/07/2025

A defesa dos direitos da classe trabalhadora não se resumiu a categoria docente. Diante da evidência do descaso da Administração Central da UEFS com as(os) trabalhadoras(es) da limpeza, a Adufs denunciou as condições laborais indignas que obrigam trabalhadoras a se alimentar sob o sol, sem um local adequado para refeição ou descanso, assim como a falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para realização das atividades.

 

Além disso, a seção sindical cobrou explicações da Reitoria pelos atrasos recorrentes nos salários que culminaram em paralisações recorrentes, num esforço legítimo das(os) trabalhadoras(es). Numa ação de solidariedade ativa, para minimizar os prejuízos e garantir a continuidade das lutas, a Adufs fez doação de cestas básicas para a categoria.

 

Seguindo as orientações do Andes-Sindicato Nacional, mais uma vez, foi denunciada a intensificação da precarização trabalhista por meio da terceirização no serviço público. O processo de flexibilização das leis trabalhistas que permitiu o avanço indiscriminado da terceirização das atividades, principalmente no setor público, com objetivo simplista de redução de despesas às custas das(os) trabalhadoras(es), contribuiu para o aumento desmedido da precarização das relações de trabalho.

 

Outra categoria que foi afetada pelas condições de trabalho foi a de oficineiras(os) do Centro Universitário de Cultura e Arte (CUCA) que também optaram pela paralisação para reivindicar pagamento de salários, reajustes e atualizações nos termos dos editais de contratação. A Adufs demonstrou apoio às mobilizações das(os) trabalhadoras(es).

 

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