Governo adia negociação para quarta-feira (17)

15/04/2013

Em lacônico email, o coordenador da Codes, Nildon Pitombo, na noite do último sábado (13), avisou ao Fórum das ADs que a reunião agendada para esta segunda-feira (15), às 10h, foi adiada para a próxima quarta(17). Mesmo com as experiências anteriores, nas quais o governo havia demonstrado a face arbitrária e autoritária, o Fórum das ADs recebeu a péssima notícia com muita indignação. Nesta reunião, o governo se comprometera a apresentar uma nova proposta à categoria.

Mais uma vez, a fachada de “democrático e popular” do governo se mostra através do comportamento desrespeitoso. Mas, se depender do Movimento Docente, essa imagem não será poupada entre a comunidade universitária e a opinião pública. Continuaremos denunciando a política desastrosa do governo Wagner para as Universidades Estaduais e o tratamento nada prioritário dado à Educação pública.

Para protestar contra o adiamento, mesmo que de maneira simbólica, o Fórum das ADs e o Andes- SN se fizeram presentes na Fundação Luís Eduardo Magalhães (Flem), nesta segunda-feira (15), às 10h, como agendado anteriormente. À tarde, a reunião entre as ADs foi mantida, quando se avaliou os próximos passos a serem dados para pressionar o governo e mobilizar a categoria.

Para a diretoria da Adufs, a atitude do governo reflete o descaso para com a Educação Superior. Destratar o Movimento Docente, menosprezar suas reivindicações e tentar atropelar a negociação faz parte do estilo de governar petista quando lida com as demandas do funcionalismo. Diferentemente acontece quando se trata do empresariado, para o qual costuma fazer muitas gentilezas ao distribuir benesses fiscais e, sorrateiramente, privatizar o patrimônio público através das “parcerias público-privadas”.

Por conta do adiamento da reunião, a assembléia da Adufs foi alterada para a próxima quinta-feira (18), às 16h30, no Auditório 4, Módulo VI (no banner enviado à comunidade universitária foi informado que a assembleia aconteceria no Saguão da reitoria, o que não deve mais ser considerado). Tanto quanto antes, a presença do maior número de docentes é fundamental para que a discussão seja ampliada e as decisões tenham a força necessária para arrancar do governo uma proposta que atenda às reivindicações docentes.

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