15/09: Inscrições abertas para a 5ª Volta da UEFS
Como vai funcionar?A partir do dia 15/09 – o sistema estará aberto para pré-inscrição (cadastro dos dados) no site da Races.De 16 a 19/09 – você deve levar 5kg de alimentos (arroz ou ...
Na tarde de terça (8), foi realizada a mesa Saúde da População Negra: os impactos do racismo institucional com a presença da psicóloga Maeli Calmon. A mesa foi organizada pela Adufs para compor a programação do 4º Novembro Negro da Universidade Estadual de Feira de Santana. Maeli Calmon que é psicóloga clínica, especialista em Avaliação Psicológica e Atenção à Saúde, formada pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), fez uma abordagem dos impactos de uma construção histórica negativa da identidade de negras e negros para o adoecimento mental desta população, bem como, sobre a importância de reverter este quadro de forma a reparar os danos provocados.
A psicóloga destacou como uma agenda governamental fascista que diz se
basear em valores religiosos contribuíram para o aumento da violência racista
pelas instituições. Enfatizou ainda como o avanço da extrema-direita foi
responsável pelo crescimento no número de casos de intolerância religiosa e
discurso de ódio, principalmente, contra pessoas adeptas a religiões de matriz
africana e seus templos religiosos.
O aumento significativo de relatos sobre adoecimento mental nos últimos
anos é um fato, o que fez com que a necessidade de discussão sobre este tema
tenha sido ampliada, principalmente, após o período de isolamento da pandemia.
Para a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), a Covid-19 desencadeou também
uma crise de saúde mental. Segundo estimativa da Organização Mundial de Saúde
(OMS), somente no primeiro ano da pandemia, em 2020, a prevalência global de
ansiedade e depressão aumentou cerca de 25%. Em dados comparativos, os números
relativos a saúde mental entre pessoas negras e brancas são alarmantes mesmo
antes da pandemia, dados do Ministério da Saúde revelam que o índice de
suicídio entre adolescentes e jovens negros no Brasil é 45% maior do que entre
brancos.
Na discussão mediada pelo professor Gean Santana, foram abordadas também os impactos da ausência de profissionais negras e negros na área da saúde para lidar com estas demandas nos aparelhos que estão disponíveis para a população mais vulnerável, o que contribui significativamente, inclusive, para o desenvolvimento de doenças secundárias como infartos, hipertensão e diabetes. Já é constatado, inclusive, que as piores condições de moradia, trabalho, baixas condições sanitárias, são indicadores que contribuem para o acometimento destas doenças em pessoas negras. Diversos relatos de racismo foram compartilhados pelo público, situações dentro das universidades públicas, evidenciando a forma perversa como o cotidiano de negras e negros é impactado pela presença do racismo institucional.
No próximo dia 23 de novembro, uma segunda mesa será realizada pela Adufs, desta vez, para discutir a importância do pioneirismo das universidades estaduais na implementação das Políticas de Cotas. A mesa 10 anos a mais: a experiência pioneira da Política de Cotas da UERJ e UNEB terá a participação das professoras Rosineide Cristina de Freitas (UERJ) e Marluce de Lima Macêdo (UNEB), com mediação do diretor da Adufs, professor João Diogenes. A mesa terá início às 16h00, no auditório III, do Módulo IV.
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