A postura da Reitoria da UEFS, instituição que tem sua história forjada na luta pela construção da democracia nos seus espaços internos, causa estranhamento.
Falas duras contra os questionamentos e as ameaças antidemocráticas de Bolsonaro ao sistema eleitoral brasileiro marcaram o ato público realizado em frente à Prefeitura de Feira de Santana, na quinta (11).
O Congresso Nacional aprovou a toque de caixa três Medidas Provisórias MVPs) que atacam profundamente direitos da classe trabalhadora.
Em Feira de Santana, o ato público ocorrerá em frente à Prefeitura Municipal, às 16h. A diretoria da Adufs participa ativamente da construção e da realização do protesto.
Na próxima terça-feira (16), o plantão será presencial na sede da Adufs. Já no dia 23 de agosto, o atendimento será remoto. O pedido de agendamento deve ser feito até às 12h do dia do atendimento.
O comparecimento às urnas para votar é uma importante contribuição ao fortalecimento da democracia interna na universidade, uma vez que as demandas da comunidade acadêmica são discutidas nos âmbitos destes órgãos.
A partir da próxima semana, cartazes, outdoors e cards estarão espalhados pelo campus da Uefs com informações sobre assédios. Folders relacionados ao assunto também serão distribuídos à comunidade acadêmica.
Além de celebrarem conjuntamente o momento, os presentes socializaram experiências que marcaram suas histórias na universidade.
Uma das razões é a complexidade que envolve a vida acadêmica, que não é restrita, apenas, ao ensino e à sala de aula. Atividades de pesquisa, extensão, reuniões de departamento ou de área, por exemplo, podem acontecer em dias diferentes das planejadas.
As centrais sindicais e movimentos que integram a Campanha Fora Bolsonaro definiram 11 de agosto como dia nacional de mobilização contra os ataques antidemocráticos que vêm sendo ...
Entre os temas debatidos estarão o financiamento das universidades, os impactos da contrarreforma da Previdência nos estados e municípios, trabalho e adoecimento docente.
Diante da impunidade provocada pelos/as que se omitem em investigar e punir os/as responsáveis, a violência daquele dia ainda reverbera e continua fazendo vítimas.