15/09: Inscrições abertas para a 5ª Volta da UEFS
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Nesta terça-feira (12),
aconteceu a cerimônia de outorga do título de Doutora Honoris Causa para Ivannide Santa Bárbara. Mulher negra,
feirense, militante do movimento negro e ativista dos direitos humanos,
Ivannide Santa Bárbara se tornou a primeira mulher e primeira pessoa negra a
receber a maior titulação concedida pela Universidade Estadual de Feira de
Santana (UEFS). A cerimônia ocorreu no Auditório Central da universidade e foi
marcada por muita emoção. A Adufs participou oficialmente da cerimônia com a
professora Valdilene Gondim na mesa estendida junto às (aos) representantes do
Conselho Universitário (CONSU).
Em reconhecimento à vasta
trajetória de Ivannide Santa Bárbara no cenário político e cultural feirense, a
Adufs defendeu a concessão da honraria junto ao Núcleo de Estudos
Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi),
Movimento Negro Unificado (MNU) e Departamento de Ciências Humanas e Filosofia
(DCHF) que foram alguns dos proponentes do título.
É simbólico
e muito representativo que seja a UEFS a instituição a reconhecer a
contribuição de Ivannide Santa Bárbara, uma vez que ela deu início ao curso de
Economia e não teve condições de concluir por falta de política de permanência.
Mais tarde, junto ao movimento negro ela se tornou uma das pessoas responsáveis
pela implementação de políticas de cotas, com acesso e permanência, para
estudantes negras (os). Educadora nata, ela seguiu atuante formando jovens
negras (os) acerca de temas voltados para pautas identitárias e ligadas aos
direitos humanos. Seguiu carreira política, se candidatou algumas vezes a
vereadora e também amargou os preconceitos direcionados às mulheres negras
mesmo em partidos de esquerda, como é o caso do Partido dos Trabalhadores (PT).
Partido este que ela ajudou a fundar em Feira de Santana.
Emocionada
diante das diversas manifestações de afeto, Ivannide Santa Bárbara afirmou sua
gratidão pelo reconhecimento de uma trajetória que foi marcada por lutas
coletivas e pelo bem-viver da população negra. No seu discurso, enfatizou a
contribuição de diversas companheiras de movimentos diversos, da sua
comunidade, das instituições por onde passou e do partido ao qual é filiada.
Como já
enfatizamos, a concessão deste título para uma mulher negra, embora seja
tardia, é um importante passo para a instituição e deve ser reforçado com a
concessão de novos títulos e outras formas de reconhecimento para outras
pessoas que têm, mesmo em condições adversas, colaborado para o desenvolvimento
da universidade e de toda a comunidade, considerando os saberes diversos que
compõem a educação no seu sentido mais amplo.
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