Nota da Diretoria da Adufs sobre festa de fim de ano
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Nesta terça-feira (29),
a Adufs participou do ato público organizado pelos movimentos negros de Feira
de Santana para pedir justiça pelas mortes de Mãe Bernadete e Binho do
Quilombo. A manifestação começou em frente à Câmara de Vereadores, continuou
durante a sessão e foi encerrada com uma caminhada até o Fórum Desembargador
Filinto Bastos.
Desde o dia 16 de
agosto, quando Mãe Bernadete Pacífico foi assassinada na sala de sua casa que
fica no Quilombo Pitanga dos Palmares, local que é alvo de disputa de terras e
ainda está em processo de demarcação. A morte da Ialorixá, importante liderança
quilombola, reacende as discussões em torno das mortes de representantes de
povos originários que vem sendo assassinadas (os) no Brasil. Na última década,
somente na Bahia morreram 11 quilombolas, o estado lidera o ranking de mortes.
Para avançar na
discussão sobre estes números, é preciso refletir, principalmente, sobre como
os povos originários, entre eles as (os) quilombolas, têm sido vítimas da
invasão de terras com consentimento do Estado que avança a passos curtos no
reconhecimento e demarcação destas áreas, em nome de interesses que beneficiam,
em grande medida, latifundiários e donos de imóveis que ocupam ilegalmente as
terras.
A declaração
irresponsável do governador do Estado, Jerônimo Rodrigues, de que a principal
linha de investigação da morte de Mãe Bernadete seria a disputa de facções
mostra como a disputa de terras e as mortes de quilombolas e lideranças
religiosas são negligenciadas. Mãe Bernadete vinha denunciado as ameaças que
sofria por conta do território do quilombo Pitanga dos Palmares; era uma
destacada liderança das comunidades quilombolas; estava sob medida protetiva e
o seu filho, Binho do Quilombo, foi assassinado nas mesmas condições há 6 anos
atrás, ainda assim, a despeito de todo esse histórico, o governador entendeu
como legítimo considerar a disputa de facções como linha de investigação para o
crime.
Segundo os dados do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), das 3 583 comunidades
quilombolas autodeclaradas no Brasil, apenas 147 são tituladas. Em curso no
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) estão 1802
processos de demarcação. Pela primeira vez, o Censo contabilizou a população
quilombola do país e chegou ao número de 1,32 milhão de pessoas. O estado com o
maior quantitativo é a Bahia com 397.059 quilombolas.
Em diversas falas
durante o ato público, em Feira de Santana, foi destacada a importância de
fortalecer a luta pela demarcação de terras quilombolas, já que, este tem sido
o principal fator para perseguições e mortes nas comunidades. As (os)
manifestantes cobraram agilidade na apuração das mortes de Mãe Bernadete e
Binho do Quilombo e reforçaram o pedido por apoio às (aos) representantes do
legislativo para que as pautas referentes aos povos originários não sejam
negligenciadas.
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