Fórum das ADs apresenta pauta de reivindicações para o governo

01/02/2023

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Ficou acordado o agendamento de uma nova reunião para que seja apresentada a pauta às secretarias competentes Foto: Ascom Fórum das ADs

O novo governo recebeu as associações docentes (ADs) baianas para um diálogo sobre a pauta 2023. A reunião ocorreu na Secretaria Estadual da Administração (Saeb), com o superintendente de Recursos Humanos da pasta, Adriano Tambone. O encontro, realizado na última segunda-feira (23), foi resultado da última ação do Fórum das ADs, que no dia 11 de janeiro protocolou um documento reiterando a pauta de reivindicações da categoria e solicitando uma reunião presencial.

 

Urgências da categoria

Na oportunidade, as (os) docentes demarcaram as principais urgências da categoria que, neste momento, dizem respeito ao cumprimento do Estatuto do Magistério Superior (Lei 8352/2002) e ao reajuste salarial. As ADs argumentaram sobre os oito anos de perdas salariais, que geram necessidade de reajuste de 53,33% ao salário dos (as) docentes. Reforçaram, ainda, a problemática que significou o último reajuste salarial de 4% em dezembro de 2021, com o acréscimo de uma “reposição escalonada”, que descumpriu o que está estabelecido no Estatuto do Magistério, ferindo o intrínseco entre as classes, e representando um percentual que não corrigiu nem mesmo a inflação do ano de 2021. O superintendente reconheceu que o governo tem ciência da irregularidade do reajuste escalonado e que essa questão precisa ser objeto de correção no próximo período.


Alexandre Galvão, coordenador do Fórum das ADs e presidente da Adusb, apresentou também o retrocesso da condição salarial dos docentes do ensino superior baiano. “Com oito anos de arrocho salarial, a nossa condição, hoje, é de retorno aos piores salários entre os docentes das universidades estaduais do Nordeste. A desvalorização da nossa carreira é uma realidade tão aparente, que existem níveis da nossa carreira com o piso salarial abaixo do piso do magistério do ensino básico. Esse é o caso, por exemplo, dos professores auxiliares”, desabafou Galvão. Adriano Tambone, por sua vez, afirmou que o novo governo está avaliando o cenário econômico e fazendo estudos sobre as possibilidades de reajuste salarial para o serviço público baiano.

 

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