Greve de professores da Uece é suspensa após quatro meses

13/01/2015

Os docentes da Universidade Estadual do Ceará (Uece) decidiram na última sexta-feira (9), em assembleia, suspender a greve iniciada em 17 de setembro de 2014, depois da reunião realizada na terça-feira (6), com o governador do Ceará, Camilo Santana. Professores permanecem em estado de greve durante negociação com o governo. Os docentes das universidades Estadual Vale do Acaraú (UVA) e Regional do Cariri (Urca) ainda não votaram sobre o fim da greve e, portanto, continuam com a paralisação. As assembleias devem ser realizadas até o final dessa semana.

Entre as medidas negociadas com o governo cearense esta a realização imediata de concurso público para professores efetivos. Ao todo serão 249 vagas, sendo 120 para a Uece, 67 para a UVA e 62 para a Urca. Além dessa conquista, ficou acordado também abertura de concurso para 192 vagas de técnico-administrativos, fato que ocorrerá pela primeira vez na história das estaduais cearenses; a regulamentação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) dos professores; a permanência do repasse de R$ 10 milhões para cada universidade, conquistados na greve de 2013, para bolsas estudantis; reforma e ampliação do prédio da Facedi (Itapipoca), e criação do curso de Ciências Sociais; e nomeação de 31 professores das três universidades, já aprovados em concurso, que estavam aguardando assinatura do governo.

REITOR DESRESPEITA ESTATUTO DA UFG E HOSPITAL DAS CLÍNICAS É PRIVATIZADO

Desde o último dia 29 de dezembro que a gestão do Hospital das Clínicas de Goiânia passou a ser da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Isso por que mesmo sob protestos e forte pressão da comunidade acadêmica da Universidade Federal de Goiás (UFG), o reitor daquela universidade, Orlando Amaral, assinou o contrato de privatização do hospital desrespeitando o estatuto da universidade, que diz que todos os contratos da instituição com terceiros devem ser aprovados pelo Conselho Universitário.

Segundo o site da Ebserh, a partir da assinatura do contrato com a UFG, será iniciada a implantação de um plano de reestruturação da unidade hospitalar, ação executada de forma conjunta entre a universidade e a empresa.Docentes, técnico-administrativos em educação e estudantes contrários à privatização do hospital da UFG se reuniram nesta quarta-feira (7) para decidir os próximos passos da luta em defesa do caráter público da educação e saúde na universidade federal.

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