Como indicado pelo Encontro Nacional de Educação (ENE), a jornada nacional de luta em defesa da educação pública começa a acontecer pelo Brasil. Na quarta-feira (15), aconteceram mobilizações nos estados do Rio de Janeiro, Pará e Rio Grande do Sul na data em que se comemorava o Dia do Professor. Sob as palavras de ordem “educação não é mercadoria” e “lutar não é crime” mais de 2 mil pessoas compareceram ao ato realizado no centro do Rio de janeiro, onde aconteceram intervenções políticas e culturais. Na pauta das reivindicações, além das exigências dos docentes daquele estado, como a valorização do professor, estava o destino dos 10% do PIB para a educação.
Em Belém (PA), os educadores das redes municipal e estadual se reuniram pela manhã, em um ato, em frente à prefeitura para denunciar o descaso que o prefeito da capital paraense e o governador, ambos do PSDB, estão tendo com a educação pública do estado. Cerca de 300 pessoas, entre servidores municipais, entidades sindicais e movimentos sociais. participaram do ato realizado em Porto Alegre também na quarta-feira (15) em frente à prefeitura.
METALÚRGICOS TERÃO JORNADA DE LUTA NESTA SEMANA
Na próxima terça-feira (21), às 13h, os metalúrgicos de Minas Gerais terão a segunda reunião de negociação com a Federação que representa a patronal (FIEMG). A Federação Sindical e Democrática dos Metalúrgicos de Minas Gerais (FSDM), que representa os trabalhadores, avalia que a patronal está em “compasso de espera”, para ver como vai se desenrolar a eleição presidencial. Por isso, os metalúrgicos prometem intensificar a campanha com mobilizações mais radicalizadas e preparam um calendário para a próxima semana com dias de luta em 23 e 24 de outubro. A proposta é fazer paralisações (atrasos de entrada) por 2 horas, podendo até se estender por um dia completo, dependendo das condições.
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