Adufs suspenderá expediente nesta quinta-feira (28)
Em decorrência da suspensão do expediente na UEFS nesta quinta (28) e do feriado da Sexta-feira Santa, não haverá expediente na Adufs a partir de amanhã. Reabriremos no dia 01/04.
A PEC 186/2019 que estava em tramitação desde 2019 como parte da Reforma Administrativa proposta pelo Governo Bolsonaro, foi aprovada na madrugada da última sexta (12) e promulgada nesta segunda (15). A PEC da chantagem como vem sendo chamada por diversos parlamentares contrários à sua aprovação, por vincular os gastos com auxílio emergencial à retirada de direitos de servidores públicos e aprovação de ajustes fiscais que tendem a comprometer ainda mais a oferta de serviços das instituições públicas.
Aprovação em apenas uma semana, no Senado e na Câmara, após quase dois anos tramitando reforça o processo de desmonte das instituições públicas em curso por este governo. As tentativas promovidas pela oposição de retirar a vinculação do auxílio emergencial do texto foram todas derrotadas numa evidente demonstração de chantagem dos parlamentares em relação às necessidades da população brasileira. O auxílio emergencial, como moeda de troca em relação aos direitos trabalhistas dos servidores e consequentemente a qualidade dos serviços públicos, significa transferir os prejuízos de uma péssima gestão exclusivamente para a população mais vulnerável que terá sua sobrevivência em muitas instâncias comprometida com a oferta precária dos serviços.
O auxílio emergencial, segundo anúncio do governo deverá ser de R$ 175 a R$ 375 por quatro meses (março a junho). Para a família monoparental dirigida por mulher, o valor será de R$ 375; para um casal, R$ 250; e para o homem sozinho, de R$ 175. Durante 2020, à revelia do governo federal, os valores pagos foram de R$ 600 e R$ 1200 por cinco meses e uma segunda etapa no valor de R$ 300 por 4 meses. Depois de 13 reajustes entre 2020 e 2021, o gás de cozinha pode ser encontrado no valor de R$100 reais. Fora os aumentos na gasolina e em diversos produtos da cesta básica, como pode ser razoável para este governo defender que a sobrevivência de milhões de brasileiros que terão somente o auxílio como renda, poderá ser garantida com o máximo de R$ 375 reais?
A resposta é previsível: Não é! Não há nada de razoável nas propostas implementadas pelo governo Bolsonaro e a população pobre tem vivenciado isto a duras penas mais do que qualquer outro grupo. Com a contenção de gastos, a PEC tira direitos básicos dos servidores públicos por meio do congelamento dos gastos, bloqueio de promoções e progressões de carreira, não apenas os trabalhadores e trabalhadoras do serviço público serão prejudicados. A transferência cada vez menor de recursos para as áreas da saúde e da educação. Com a retirada de investimentos nas áreas sociais, a base da pirâmide é a mais comprometida. Para a população que depende exclusivamente dos serviços públicos, os prejuízos serão incalculáveis.
Segundo a Auditoria Cidadã da Dívida Pública (LINK), “a PEC 186/2019, que insere o AJUSTE FISCAL no texto constitucional, submetendo todos os Direitos Sociais fundamentais previstos na Constituição Federal e toda a estrutura do Estado aos gastos financeiros com a chamada dívida pública, que são tratados como prioridade absoluta, apesar de essa dívida nunca ter sido devidamente auditada, e (2) PEC 32/2020, que trata da denominada ‘reforma administrativa’, mas na realidade desmonta completamente a estrutura do Estado brasileiro, reduzindo o seu papel à subsidiariedade e expondo a população a uma drástica redução de serviços públicos, prejudicando irremediavelmente a atual e as próximas gerações, aprofundando ainda mais as desigualdades sociais, acaso aprovem as referidas propostas”.
Os interesses nefastos encobertos pela chantagem de garantir a sobrevivência da população representa a face perversa deste governo que temos acompanhado desde os primeiros dias de gestão. Não há outra alternativa para contornar os danos, mesmo a longo prazo, senão intensificando a luta contra os retrocessos. A organização da luta e a construção de alternativas que permita as mobilizações sem oferecer riscos à saúde coletiva é fundamental.
Leia os conteúdos publicados pelo sindicato, acompanhe as discussões, curta, comente e compartilhe publicações para ampliar a visibilidade das denúncias. Quando os serviços públicos são comprometidos, toda a população sofre com os danos. Lutar em defesa das instituições públicas não é dever apenas dos servidores e servidoras, deve ser tarefa essencial para todos (as) aqueles (as) que defendem o fim das desigualdades sociais.
Em decorrência da suspensão do expediente na UEFS nesta quinta (28) e do feriado da Sexta-feira Santa, não haverá expediente na Adufs a partir de amanhã. Reabriremos no dia 01/04.
A Adufs convocou Assembleia Docente para a próxima quinta-feira (04), às 16h45, no auditório 05 (Módulo 7), com a seguinte pauta:1. Informes;1.1 Informes do Jurídico (DE, Auxílio ...
Com a divulgação da homologação dos cálculos para pagamento de retroativo de auxílio alimentação, algumas dúvidas surgiram entre professoras e professores sobre a lista de 192 docentes ...
Após quase onze anos em tramitação, temos uma decisão definitiva que homologou os cálculos apresentados pela Adufs, por meio da sua Assessoria Jurídica, na ação coletiva de auxílio ...