Trabalhadores enfrentam a pandemia e o desemprego. É necessário intensificar a luta pelo Fora Bolsonaro e Mourão!

28/07/2020

Em meio à resistência, lutas e processos de mobilização contra os governos, há, hoje, várias tragédias sobre a cabeça dos trabalhadores: a pandemia da Covid-19, o desemprego, desocupações de moradias, violência policial e aumento do genocídio do povo negro das periferias, violentos ataques a pequenos camponeses e povos indígenas e tradicionais, desmatamento e destruição do meio ambiente, retirada de direitos trabalhistas e uma onda de privatizações, como a tentativa em relação à Petrobrás, por exemplo. Em meio ao avanço da pandemia, que já chega a 2 milhões de infectados e mais de 80 mil mortos no Brasil, Bolsonaro segue com sua política criminosa determinando quem deve morrer ou não.

A jornada de lutas de 10, 11 e 12 de julho foi o primeiro passo para a consolidação da unidade dessa luta. Nosso desafio é colocar em movimento um processo de mobilização em defesa da vida, dos empregos, dos salários e da renda, de manutenção dos direitos e salários dos que estão empregados e no serviço público e privado, das liberdades democráticas, da luta contra o machismo e, também, da luta em defesa do meio ambiente, da Amazônia, dos povos indígenas e tradicionais, camponeses pobres, nossa juventude e idosos. Enfim, defender e dar mais forças a um movimento de resistência e enfrentamento de nossa classe contra esse governo genocida de ultradireita.

Diante dessas análises e desafios, a Coordenação Nacional da CSP-CONLUTAS resolve atuar com a mais ampla unidade de ação defendendo lutar por: Quarentena Geral de 30 dias; Testes de Covid-19 em massa; Estabilidade no Emprego e Reintegração de todos os trabalhadores demitidos; Garantia de dois salários mínimos de auxílio, por família, suspensão de todas as ações de despejo durante a pandemia, isenção de aluguel, água e luz; Subsídio emergencial a todos os pequenos comerciantes e proprietários; Assistência às mulheres vítimas de violência e punição aos agressores; Não ao retorno das aulas presenciais e à imposição do ensino remoto; entre outras demandas.

Fonte: CSP-Conlutas, com edição. 

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