Um milhão de infectados, mais de 50 mil mortes: Bolsonaro e governadores são responsáveis por esse genocídio

22/06/2020

O Brasil alcança a trágica marca de 1 milhão de infectados e mais de 50 mil mortos, cinco meses depois da chegada da pandemia da Covid-19. Esse é o resultado da política genocida do governo Bolsonaro, dos governos estaduais e do Congresso Nacional. E tudo indica que esse quadro vai piorar, pois a política destes governantes é acabar de vez com a quarentena, que já era limitada e insuficiente, no momento em que cresce rapidamente o número de casos do novo Coronavírus.
 
Enquanto Bolsonaro, Guedes e o Congresso Nacional destinam trilhões de reais aos banqueiros e grandes empresários, a classe trabalhadora amarga a perda de sua renda, dos seus direitos e de suas vidas. São milhões de trabalhadores demitidos, com salários e direitos reduzidos, em razão das medidas e decretos de Bolsonaro e do Congresso. Quem segue trabalhando, não tem EPI’s e condições mínimas de segurança, e a contaminação por Covid-19 avança nas fábricas e locais de trabalho. O plano de Bolsonaro, Mourão e Paulo Guedes é entregar tudo, como já admitiram, com privatizações de todo o patrimônio público como as estatais, a entrega da Amazônia, a desregulamentação de legislações ambientais e das riquezas nacionais. Neste sentido, também avançam com a privatização dos serviços públicos e os ataques ao funcionalismo.
 
É diante de toda esta situação de profunda crise política, econômica e social que vemos, mesmo em meio à pandemia, a volta de protestos e atos de rua. Neste sentido, a unidade de ação que começou a ser construída por setores democráticos, centrais sindicais e partidos pelo impeachment é progressiva. A CSP-Conlutas se somará a todas as iniciativas que possam fortalecer essa luta, desde o apoio aos atos e toda mobilização em curso no país, protagonizada pelos trabalhadores penalizados pela pandemia, pelo povo pobre e oprimido, como a greve dos entregadores de aplicativos marcada para o dia 1° de julho, às lutas nas favelas e periferias, pelos trabalhadores da saúde, etc. Ou ainda iniciativas como o abaixo-assinado pelo impeachment que será lançado por partidos e movimentos sociais.
 
Defendemos um Dia Nacional pelo Fora Bolsonaro e Mourão, com todo tipo de mobilização que for possível, para fortalecer esta luta, bem como colocar na pauta novamente o desafio de debater e apontar a necessidade de construir uma greve geral no país.

Fonte: CSP-CONLUTAS, com edição.

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