Programas de Pós-Graduação na UEFS são prejudicados com cortes de bolsas da Capes

03/06/2019

Após os cortes orçamentários nas universidades federais e estaduais anunciados e efetuados pelo Ministério da Educação (MEC), no início de maio, a informação sobre suspensão de bolsas de pós-graduação concedidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) também foi recebida com grande impacto por toda a população. Bolsas que estavam à disposição das instituições, inclusive com documentação aprovada de bolsistas, foram recolhidas sem prazo para liberação.

O impacto desta suspensão, sem aviso prévio, afeta a vida de milhares de estudantes que, inclusive, já estão instalados para a realização dos cursos e desenvolvimento das pesquisas, e dependem exclusivamente do valor das bolsas para se manter nas instituições. Além disso, a falta de fomento à pesquisa na pós-graduação representa mais um grave retrocesso às políticas educacionais.

A informação do MEC é de que, além da suspensão de bolsas ociosas, a previsão inclui também redução gradativa da oferta de novas bolsas para cursos que se mantém com nota 3 (conceito mínimo de permanência no sistema de pós-graduação da CAPES) no período de 10 anos, e suspensão de ofertas de bolsas para o curso Idiomas sem Fronteiras, vinculado ao Programa Ciências sem Fronteiras.

UEFS
Na UEFS não havia bolsas ociosas. Apesar disso, ocorreu a suspensão da oferta de bolsas que aguardavam a matrícula de estudantes já aprovados. Segundo informações da Assessoria de Comunicação da UEFS, alguns desses alunos são estrangeiros, sendo surpreendidos com a notícia. Foram bloqueadas cinco bolsas de mestrado, duas de doutorado e 1 de pós-doutorado, atingindo diversos programas da instituição.

Em nota, a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PPPG) informou que os programas de pós-graduação da UEFS encaminharam para a Capes pedidos de reconsideração para que as bolsas sejam restituídas. 

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