Dia Nacional contra a Reforma da Previdência foi forte em todo o país

25/03/2019

Desde as primeiras horas da manhã de sexta-feira (22), manifestantes de diversas partes do Brasil ocuparam as ruas para compor o Dia Nacional de Lutas Contra a Reforma da Previdência e dizer não à nefasta reforma do governo. A proposta de Jair Bolsonaro e sua equipe acaba com o direito à aposentadoria e com a Previdência Social. Os professores da Uefs endossaram as mobilizações construídas em Feira de Santana e em Salvador.

Além dos protestos ocorridos em cidades dos diversos estados brasileiros, o Dia Nacional foi marcado por assembleias, panfletagens e atrasos na chegada aos locais de trabalho. Participaram categorias como bancários, estudantes, rodoviários, metalúrgicos, professores, trabalhadores do setor químico, da alimentação, operários da construção civil, petroleiros e servidores públicos.

As mobilizações que ocorreram no país, na última sexta-feira (22), demonstram a disposição das diversas categorias para a construção da Greve Geral contra a reforma da Previdência do governo Bolsonaro. Disposição esta que já derrotou a reforma da Previdência do governo Temer.

O Dia Nacional de Lutas Contra a Reforma da Previdência foi organizado de forma unitária pelas centrais sindicais brasileiras. A CSP-CONLUTAS teve papel decisivo na convocação das categorias e na construção das mobilizações realizadas nas ruas do país e nos portões das fábricas.

André Uzêda, diretor da Adufs presente ao protesto realizado em Feira de Santana, defende que “a proposta do governo Bolsonaro acaba com a Previdência pública, deixa de assistir aos mais necessitados e, como consequência, produz mais desigualdades. Precisamos lutar contra a capitalização e a privatização da Previdência”.  

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