Plantões do Jurídico no mês de julho ocorrerão no formato remoto
Na próxima terça-feira, 08 de julho, o plantão da Assessoria Jurídica será no formato remoto. Em virtude do recesso do semestre, os demais plantões também serão realizados nesse ...
Representantes de entidades da educação superior do País estiveram reunidos em Brasília, no dia 1º deste, para discutir a conjuntura política, bem como seus impactos sobre a educação e o trabalho docente. Também foi proposta a rearticulação da Frente Nacional Escola sem Mordaça. Na última semana de outubro, a comunidade acadêmica de diversas universidades e sindicatos foram vítimas de vigilância, violência e coação praticadas por policiais, Justiça Eleitoral e alguns militantes. A justificativa para os ataques foi o uso dos espaços institucionais para doutrinação ideológica e favorecimento de grupos políticos.
Na reunião, os presentes definiram ações de natureza política, jurídica e pedagógica para que as instituições públicas de ensino superior continuem espaços permanentes de debates. A preocupação dos docentes é garantir a autonomia universitária e a liberdade de cátedra, ameaçadas de forma ainda mais grave a partir do segundo turno das eleições presidenciais.
As ameaças são intensificadas ainda mais com as restrições impostas pelo Movimento Escola sem Partido, defendido pelo presidente eleito Jair Bolsonaro e seus aliados. O programa pretende impor condições ao que se pode ou não ensinar em sala de aula, especialmente em temas ligados à educação sexual, à história e à política.
Escola sem Mordaça
Ainda no dia 1º, em Brasília, os professores reuniram-se com os demais membros da Frente Nacional Escola Sem Mordaça, da qual fazem parte diversas entidades e diretores de seções sindicais do ANDES-SN, inclusive da Adufs. Foi proposto o relançamento da Frente com o objetivo de fortalecer as ações em defesa da educação pública e organizar um calendário unificado nacional de mobilização.
Os representantes da Frente Nacional debatem e mobilizam-se contra a aprovação dos projetos de lei relacionados ao Movimento Escola Sem Partido. Há frentes instituídas e organizadas em diversos estados, inclusive na Bahia.
A inciativa é uma deliberação do II Encontro Nacional de Educação, realizado entre os dias 16 e 18 de junho de 2016, em Brasília. O lançamento da Frente Nacional aconteceu no dia 13 de julho de 2016, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com a participação de quase 300 pessoas.
GT Política educacional
Os ataques e o desrespeito à autonomia das universidades também foram parte da pauta da reunião do Grupo de Trabalho e Política Educacional do ANDES-SN (GTPE), ocorrida sábado (3) e domingo (4), na capital federal. A diretora da Adufs, Marilene Lopes, participou do encontro ocorrido no dia 1º deste e da reunião do GTPE. Com os encontros, a categoria pretende endossar a construção da luta unificada em torno da pauta.
Foi proposto criar uma frente ampla única com todas as entidades, coletivos e movimentos sociais que defendem a democracia e os direitos dos trabalhadores. Em uma próxima reunião, a categoria irá amadurecer a proposta.
Ainda no dia 03 deste, houve uma reunião conjunta entre o GTPE e o GT Carreira. Na ocasião, foram debatidas a terceirização, as condições de trabalho do docente e a desestruturação da carreira no contexto das contrarreformas do Estado Brasileiro.
STF favorável à liberdade de cátedra
O Supremo Tribunal Federal (STF), em Sessão do dia 31 outubro de 2018, se posicionou enfaticamente a favor da liberdade de expressão e da liberdade de cátedra. Os ministros destacaram a necessidade de defesa intransigente da autonomia universitária, didático-científica, de pesquisa, ensino e aprendizagem, garantidos pela Constituição Federal.
Também ressaltaram o direito constitucional à liberdade de reunião, que é uma das maiores conquistas da democracia. Na compreensão dos ministros, o Estado não pode usar a lei eleitoral como justificativa para cercear a fundamental liberdade de expressão e a autonomia universitária.
Ação contra Ana Caroline Campagnolo
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) ingressou com uma ação na Justiça contra a deputada estadual eleita Ana Caroline Campagnolo (PSL). Campagnolo, em redes sociais, incitou estudantes a vigiarem seus professores e denunciarem "manifestações político-partidárias ou ideológicas".
Para a promotoria, a deputada eleita pelo mesmo partido de Jair Bolsonaro implantou um serviço ilegal de controle político-ideológico da atividade docente. Ainda estimulou um clima de medo e desconfiança nas escolas públicas de Santa Catarina, afetando o cotidiano da comunidade escolar.
Davi do Espírito Santo, promotor de Justiça, requereu que a responsável pela publicação remova da conta pessoal a publicação ou qualquer postagem de conteúdo semelhante que ameace professores. Assim como também solicitou o bloqueio da linha telefônica que recebia as "denúncias". Ela deve ser condenada por danos morais coletivos, no valor de R$ 71,517 mil. A multa é de R$ 1 por seguidor do Facebook e o valor será destinado ao Fundo para Infância e Adolescência.
Além do Ministério Público, estudantes e professores, através de uma petição online, pedem a impugnação do mandato de Ana Caroline. Cerca de 377 mil pessoas já assinaram a petição – número maior do que os votos da deputada: quase 35 mil.
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