Fake news confunde a população

15/10/2018

Considerando a polarização política que marca as eleições deste ano no Brasil, estudiosos tem apontado que o uso das redes sociais e sua influência no processo eleitoral também é destaque. O que chama a atenção é a disseminação indiscriminada de notícias falsas, as chamadas “fake news”.

A rede Whastapp deu início esse ano a uma campanha para combater as fake news. A empresa implementou mudanças no aplicativo para controlar a distribuição de mensagens e vem publicando peças publicitárias em veículos de comunicação para alertar contra informações falsas.

Mas, há outro lado das fake news que especialistas também alertam: não se trata apenas de desinformação, como se fosse algo sem motivação, feito apenas por “desavisados”. Hoje há indústrias de fake news. Literalmente, sites e empresas que produzem conteúdo falso a serviço de interesses privados, sejam políticos ou mesmos econômicos.

Alguns cuidados
Antes de compartilhar um texto, é importante lê-lo com calma. Observe se ele possui palavras em letras maiúsculas, exclamações, abreviações, erros de ortografia e excesso de adjetivos. Desconfie se houver muitas opiniões, títulos sensacionalistas e dados sem indicar a fonte.

As pistas para descobrir fake news vão além do texto. Sites com nomes parecidos com o de veículos conhecidos, que não identificam seus autores e não possuem informações de contato são suspeitos. Às vezes, os especialistas consultados nem existem.

Fonte: CSP-CONLUTAS, com edição. 

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