Denúncias contra o arrocho salarial e o subfinanciamento das universidades ganham as ruas no Grito dos Excluídos

07/09/2018

Assim como ocorrido em anos anteriores, os professores da Uefs somaram-se aos representantes de diversas entidades e movimentos sociais que foram às ruas de Feira de Santana, nesta sexta-feira (7), compor o Grito dos Excluídos. A categoria denunciou o maior arrocho salarial dos últimos 20 anos, imposto pelo governo Rui Costa, e exigiu mais recursos para as Universidades Estaduais da Bahia (Ueba).

O tradicional ato também incorporou protestos contra o governo Temer e os ataques dos governos estadual e municipal, além da luta em defesa do setor público e dos direitos sociais. Através de faixas, cartazes e bandeiras, os manifestantes dialogaram com a população, alertando-a que o Dia da Independência do Brasil, neste 7 de setembro, deve ser, principalmente, de resistência.

“As denúncias apresentadas pelo imenso caleidoscópio sociocultural, constituído pelo Grito dos Excluídos, evidenciaram que, diferentemente do que pensam os representantes das elites nacionais, comprometidas em entregar o país e suas riquezas ao grande capital, tal tarefa não será tão fácil como falaciosamente propagam. O Grito foi um momento oportuno para que a população feirense em geral, e trabalhadores e trabalhadoras, em particular, pudessem refletir sobre a grave situação em que o país está mergulhado e o que cada um de nós deverá fazer para conter o avanço do desmantelamento do Estado Brasileiro”, avaliou o diretor da Adufs, Geraldo Ferreira de Lima”.

Além de participar da manifestação organizada em Feira de Santana, uma outra parte da diretoria da seção sindical esteve no ato realizado na capital baiana.

Este ano, o Grito dos Excluídos teve como tema “Desigualdade gera violência. Basta de privilégios!". 

Veja mais fotos do ato no Facebook da Adufs. 

Leia Também