Professores e Trabalhadores em Educação se mobilizam em diversas capitais e estados do país

14/05/2018

O descontentamento com os baixos salários, a precariedade nas condições de ensino e com os ataques dos governos têm levado professoras e demais trabalhadores em Educação das redes municipais e estaduais a pararem em várias regiões. Atualmente, ao menos em três capitais e um estado do país, há mobilizações. Muitas dessas manifestações são reprimidas pela polícia.

Em Belo Horizonte (MG), depois de uma forte greve realizada no mês passado pelos trabalhadores da rede da educação estadual, agora são as trabalhadoras da rede básica de ensino (Educação infantil) que estão em greve há mais 15 dias e exigem equiparação salarial e carreira única entre profissionais da rede básica e ensino fundamental. Também os professores municipais de Natal (RN) e trabalhadores da rede estadual de ensino no Pará estão à frente de greves por direitos. No Rio de Janeiro (RJ), os trabalhadores em Educação no município também convocaram uma paralisação de 24 horas para a última quinta (10).

Os servidores municipais de Florianópolis (SC) estão à frente de uma forte paralisação, sobretudo nos segmentos de Educação e Saúde, que dura mais de 20 dias. Os trabalhadores da rede municipal de ensino de Fortaleza (CE) também estão em greve desde o dia 18 de abril. Em Recife (PE), diante do reajuste zero do prefeito, professoras da rede municipal decretam greve.

A CSP-Conlutas se solidariza e afirma todo o apoio às greves, paralisações e manifestações desses(as) lutadores (as), que têm pautas similares e estão enfrentando os governos e mostrando disposição para defender os direitos já conquistados e reivindicar melhorias na qualidade de ensino.

Fonte: CSP-CONLUTAS, com edição. 

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