Tropa de choque reprime violentamente educadores municipais

19/03/2018

Tropa de choque, gás de pimenta, bomba de gás lacrimogêneo e cassetetes. Essa foi a resposta do prefeito João Dória (PSDB) aos educadores municipais em greve desde 8 de março. O saldo da ação violenta na Câmara Municipal de São Paulo provocou ferimento em diversos professores. A categoria realizava um protesto contra o aumento da alíquota de contribuição da Previdência na esfera municipal e acompanharia a sessão na Câmara que discutiria o tema. A repressão aconteceu na última quarta (14).

O projeto que ataca a Previdência dos professores municipais paulistanos, o SampaPrev, pretende elevar a contribuição previdenciária de 11% para 14%, além da instituição de contribuição suplementar vinculada ao salário do servidor. Assim, o desconto poderá chegar a 18,2%, segundo a própria Prefeitura.

A greve tem adesão de 93% das escolas, sendo que 46% das 1.500 escolas ficaram totalmente paradas. As escolas parcialmente paradas representam 47% desse total, segundo levantamento da Secretaria de Educação da gestão Doria (PSDB).

A CSP-Conlutas apoia a luta dos educadores municipais de São Paulo e reforça o chamado para que suas entidades filiadas se somem à resistência.

Fonte: CSP-CONLUTAS, com edição.

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