Coordenação aprova campanhas e mobilizações

13/03/2018

A reunião da Coordenação Nacional da CSP-Conlutas, realizada no último final de semana (9 a 11 deste), em São Paulo, aprovou a resolução política unitária para o bimestre. O documento aponta políticas estratégicas, a exemplo da reafirmação da defesa do socialismo, e políticas imediatas, como a campanha contra a intervenção militar no Rio de Janeiro e a luta contra as privatizações de Temer, em defesa de direitos e contra a criminalização dos pobres e das lutas. A Adufs foi representada pelo diretor Gean Santana e pela professora Gracinete Souza.

O domingo (11) foi dedicado à votação da resolução política, resoluções dos setoriais e moções. O Setorial de Saúde convocou o 3º Seminário Nacional de Saúde do Trabalhador, que acontecerá em Duque de Caxias (RJ), de 23 a 25 de agosto. Ao longo do encontro, também foram apresentados e tiveram os relatórios aprovados os setoriais de Transporte, LGBT, Internacional, Trabalhadores dos Correios, Negros e Negras, Serviço Público, Educação e o GT de Comunicação. A reunião foi encerrada com a aprovação de diversas moções.

A Coordenação Nacional da CSP-Conlutas ainda resolveu: desenvolver uma campanha contra o ajuste fiscal nos estados, as privatizações e a venda da Embraer para a Boeing; fortalecer as campanhas salariais do primeiro semestre e a luta contra a Reforma Trabalhista; organizar o 1º de maio; lutar pela suspensão do pagamento da dívida pública e pela realização de auditoria; lutar pela estatização dos bancos sob controle dos trabalhadores; lutar contra o racismo, o machismo, a LGBTfobia, a xenofobia e todas as formas de opressão; defender os povos indígenas contra o genocídio; fim das polícias militares, direito de sindicalização e greve para as forças policiais e militares, dentre outras ações.

Segundo Gracinete Souza, “as reuniões da Coordenação da CSP são de extrema importância para a organização da classe trabalhadora e da luta. Estamos dentro de um furacão de ataques aos direitos dos trabalhadores e do povo pobre. Em função desse contexto, precisamos no organizar e nos unir para barrar as investidas em curso, como aconteceu com a contrarreforma da Previdência”.

Fonte: CSP-CONLUTAS, com edição. 

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