Congresso aprova Orçamento 2018: recursos do país seguem sendo sugados pela Dívida Pública, enquanto áreas sociais sofrem cortes

19/12/2017

A famigerada Emenda Constitucional 95, que congelou os investimentos públicos por 20 anos, começou a surtir efeitos negativos para a população. O Congresso aprovou no dia 13 deste, o orçamento de 2018, que foi alvo de vários cortes em áreas essenciais.

Estão previstos recursos da ordem de R$ 3,57 trilhões. Desse total, R$ 1,16 trilhão são destinados ao refinanciamento da Dívida Pública. Sobram à União cerca de R$ 2,42 trilhões e apenas R$ 112,9 bilhões são destinados aos investimentos públicos.

Enquanto o pagamento com juros da dívida pública chega ao montante de R$ 316 bilhões, Saúde tem previsão de gastos de R$ 119,2 bilhões e Educação, pela proposta aprovada, chegará a R$ 89 bilhões.

O texto prevê que o salário mínimo passará dos atuais R$ 937 para R$ 965. O valor final é menor do que os R$ 979 inicialmente previstos na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) e muito distante do que seria o mínimo aceitável para suprir as necessidades básicas de uma família que, segundo o Dieese, seria de R$ 3.731,39, em novembro.

Fonte: CSP-CONLUTAS, com edição.

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