Coordenação Nacional aprova ações para intensificar a luta contra a Reforma da Previdência

11/12/2017

A última reunião do ano da Coordenação Nacional da CSP-CONLUTAS aconteceu de 8 a 10 de dezembro deste, em São Paulo. Foram debatidas pautas importantes, como a continuidade das lutas contra a Reforma da Previdência, prevista para ser votada ainda este mês. Ficou aprovado que uma greve geral será convocada imediatamente, caso seja marcada a data para a votação desta no Congresso Nacional. A Adufs foi representada pelo diretor Gean Santana e pela professora Gracinete Souza.

Os presentes à reunião ainda discutiram a votação de resoluções pendentes do 3º Congresso da Central, a eleição para a nova Secretaria Executiva Nacional e para o Conselho Fiscal da CSP-Conlutas.

 A partir da decisão das centrais, nos próximos 15 dias haverá uma jornada de lutas com a palavra de ordem: “Se colocar em votação, o Brasil vai parar”. Foi aprovada a realização de plenárias estaduais que organizem mobilizações unitárias, assembleias de trabalhadores e protestos em todo o país. Como plano de ação, os presentes aprovaram: orientar as entidades e movimentos filiados a intensificarem a mobilização nesta semana e na de votação da Reforma da Previdência, que pode ocorrer no dia 18 de dezembro deste; a articularem plenárias/assembleias/reuniões unitárias para aprovar a greve no dia 18; e a realizarem um Dia Nacional de Luta, em 13 de dezembro, contra a reforma.

Segundo Gean Santana, a reunião foi importante porque foram definidos os próximos passos da luta contra os ataques do governo Temer à aposentadoria, além de apreciadas as propostas de resoluções relacionadas às lutas dos negros, LGBTs e mulheres. Outro destaque do diretor foi a eleição para a Secretaria Executiva Nacional da CSP, que conta com um representante do ANDES-SN.

“Penso que foi importante a diretoria do Sindicato Nacional apresentar chapa própria, pois mantém sua autonomia diante das forças políticas que atuam no interior da Central, principalmente nesse momento de intensa polarização de compreensão da conjuntura. Precisamos estar atentos como iremos incidir na luta de classes para possibilitar um avanço na consciência dos trabalhadores, com consequente saldo político organizativo. Precisamos consolidar uma alternativa à CUT, compreendendo que a CSP-Conlutas ainda não assume esse papel, mas faz parte do processo de reorganização da classe trabalhadora”, disse Gean Santana.

Gean Santana (esquerda) e Gracinete Souza (direita) representaram a Adufs

Foto: CSP-CONLUTAS 

Fonte: CSP-CONLUTAS, com edição.

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