Docentes de EAD do Rio de Janeiro entram em estado de greve

29/11/2017

Os docentes de Educação à Distância (EAD) do Rio de Janeiro, sem receber suas remunerações desde o mês de setembro, estão em estado de greve e podem deliberar a deflagração de greve em assembleia geral que acontecerá dia 1º de dezembro, caso não haja regularização dos pagamentos.

A deliberação por estado de greve se deu em assembleia da Associação dos Docentes e Profissionais da Educação e Distância do Rio de Janeiro (Adopead – Seção Sindical do ANDES-SN), realizada no dia 8 de novembro. Além da falta de pagamento, os docentes queixam-se de não ter garantidos direitos trabalhistas como férias e décimo-terceiro salário.

Universidades estaduais
Sem receber seus salários em dia, os docentes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) e da Universidade Estadual da Zona Oeste (Uezo) mantêm a mobilização e a greve para lutar por seus direitos. Os servidores seguem realizando diversas atividades para dialogar com a população fluminense, denunciando o desmonte das universidades estaduais e o ataque aos serviços e servidores públicos do estado.

Também em greve, os professores da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (Uern) e os servidores da saúde do estado mantêm o acampamento unificado na sede do governo do estado, em Natal, até que o governador Robinson Faria e sua equipe administrativa recebam as categorias e negocie o pagamento dos salários atrasados.

Ufba
Três docentes da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e uma estudante de mestrado foram recentemente ameaçados por conta da temática das pesquisas que realizam. Uma das docentes, que participa do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher (Neim), grupo sobre gênero e sexualidade criado em 1983, foi ameaçada de morte por meio de mensagens na internet.

Em resposta às ameaças, a comunidade acadêmica da Ufba realizou uma manifestação de solidariedade às quatro pessoas ameaçadas.

A diretoria da Adufs divulgou uma moção de repúdio à tentativa de cerceamento da reflexão crítica na Ufba.

Fonte: ANDES-SN, com edição. 

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