Demissões rondam Fiocruz por conta do ajuste fiscal

18/01/2016

A Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), fundação pública federal vinculada ao Ministério da Saúde que é referência internacional em pesquisas de saúde pública, está convivendo com a ameaça de demissões e precarização de seus serviços por conta do ajuste fiscal realizado pelo governo federal. Conforme as diretrizes orçamentárias para 2016, o impacto dos cortes na Fiocruz recairá especialmente sobre a força de trabalho terceirizada, que deverá ser diminuída em até 20%, dependendo da unidade.

Em 28 de janeiro, uma reunião do Conselho Deliberativo (CD) da Fiocruz – do qual participam membros eleitos de cada unidade, o presidente da Fiocruz, além de representante do Sindicato dos Trabalhadores local (Asfoc Sindicato Nacional) –, decidirá como agir frente aos cortes. A informação é de Paulo Garrido, vice-presidente da Asfoc Sindicato Nacional, que teme que a Fiocruz seja prejudicada pelos cortes e pelas possíveis demissões de terceirizados. O vice-presidente da Asfoc diz, também, que nesta reunião o CD da Fiocruz vai analisar os contratos de serviços terceirizados e decidir como realizará os cortes impostos pelo governo.

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