Mais de 50 universidades federais já estão em greve

12/06/2012

A greve histórica dos professores federais, iniciada no dia 17 de maio, conta com a adesão de 51 Ifes (Instituições Federais de Ensino Superior). A previsão é de que esse número cresça essa semana, que mais instituições estão com indicativo de paralisação. Nesta terça-feira (12), representantes da diretoria, do Comando Nacional de Greve do Andes-SN e de outras entidades do setor da educação participarão de uma reunião com o governo federal, convocada pelo Ministério do Planejamento. A expectativa é que o governo apresente uma proposta de reestruturação para a carreira docente, dando início efetivo às negociações com os docentes federais.

Os trabalhadores técnico-administrativos das universidades federais também deflagraram greve por tempo indeterminado, nesta segunda-feira (11). As principais reivindicações dos trabalhadores são o aumento do piso salarial e a correção das pendências da carreira desde 2007.

O movimento grevista da educação superior pública também alcança algumas universidades estaduais. A Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) aprovou a deflagração da greve,com início segunda (11), em assembleia no dia 05 de junho, com a presença de 298 professores. As reivindicações da categoria sãoDedicação Exclusiva !, Recomposição salarial imediata de 22%; Retirada da representação do governo do estado no STF contra os triênios e Regularização da situação trabalhista dos professores substitutos.

Os professores da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (Uern) deflagraram a paralisação das atividades acadêmicas por tempo indeterminado desde o dia 03 de maio, em assembleia convocada pela Associação dos Docentes da universidade (AduernSeçãoSindical). A decisão é baseada no não cumprimento do acordo salarial por parte do Governo do Estado.

Na Bahia, a greve dos professores da educação básica continua, chegando ao 63º dia. Em assembleia na manhã desta terça (12), a categoria aprovou a continuidade do movimento.

A diretoria da Adufsmanifesta seu total apoio aos movimentos na luta por melhores condições de trabalhopor uma educação pública, gratuita e de qualidade.

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